Uma economia de baixo carbono é aquela que busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes das atividades humanas, especialmente da produção e do consumo de energia. Essa redução é essencial para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris, e evitar os piores cenários de mudanças climáticas, que podem trazer graves consequências para a biodiversidade, a segurança alimentar, a saúde humana e o desenvolvimento socioeconômico.
Alcançar uma economia de baixo carbono significa atingir o chamado NET zero, ou seja, o equilíbrio entre as emissões que geramos e as emissões que removemos da atmosfera. Isso implica em transformar nossos padrões de produção e consumo, adotando fontes renováveis de energia, eficiência energética, mobilidade sustentável, agricultura de baixa emissão, entre outras medidas. Também significa investir em soluções baseadas na natureza, como o reflorestamento, a conservação e a restauração de ecossistemas, que sequestram carbono e fornecem outros serviços ambientais.
Uma economia de baixo carbono não é apenas benéfica para o meio ambiente, mas também para a sociedade. Ao reduzir as emissões de GEE, também reduzimos a poluição do ar, da água e do solo, melhorando a qualidade de vida e a saúde das pessoas. Além disso, uma economia de baixo carbono pode gerar oportunidades de emprego, renda e inovação, fomentando o crescimento verde e inclusivo. Uma economia de baixo carbono também contribui para a redução das desigualdades sociais, pois promove a justiça climática, o acesso universal à energia limpa e a participação de todos os atores, especialmente os mais vulneráveis, na transição para um futuro sustentável.
O Dia Mundial da Terra, celebrado em 22 de abril, é uma data que nos convida a refletir sobre o nosso papel na proteção do planeta e na promoção de uma economia de baixo carbono. Neste dia, somos chamados a reconhecer a interdependência entre os seres humanos e a natureza, e a assumir a responsabilidade de cuidar da nossa casa comum.
A Lux Carbon Standard (LuxCS) atua no mercado voluntário de créditos de carbono, certificando créditos de carbono à partir de projetos de redução ou remoção de emissões. Ao participar do mercado de créditos de carbono, os projetos podem gerar receitas adicionais, que podem ser reinvestidas em suas atividades e beneficiar as comunidades locais. Os compradores de créditos de carbono, por sua vez, podem compensar suas emissões residuais e demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade.
A LuxCS acredita que o mercado de créditos de carbono é uma grande oportunidade para acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, pois incentiva a adoção de práticas ambientais mais eficientes, inovadoras e inclusivas. Por isso, a LuxCS se dedica a garantir a qualidade, a integridade e a transparência dos créditos de carbono que certifica, seguindo padrões internacionais e critérios rigorosos. A LuxCS também busca promover o conhecimento e a conscientização sobre o mercado de créditos de carbono, esclarecendo dúvidas e desfazendo mitos, como os que serão abordados nesta série de artigos.
Nós, da LuxCS, convidamos você a se juntar a nós nesta jornada de aprendizado e descoberta, e a fazer parte da solução para o maior desafio da nossa época: as mudanças climáticas.
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